Em 2013, Melbourne foi eleita, pelo terceiro ano consecutivo, a melhor cidade do mundo para se viver, num estudo da Economist Intelligence Unit (EIU), que leva em consideração estabilidade, educação, cultura, atendimento médico, ambiente e infraestrutura da região.
E nós estamos de prova: a cidade é incrível!
Melbourne, capital de Victoria, é a segunda maior cidade da Austrália. Foi fundada em 1837 e, em 1852, começou a Febre do Ouro, que atraiu imigrantes e, assim, contribuiu para a formação de uma sociedade multicultural e multirreligiosa.
Também conhecida como capital da moda, Melbourne é a mais europeia das cidades australianas. Lá não há favelas ou pobreza e todos têm acesso a saúde e educação, consequência de um sistema governamental humanitário e inclusivo.
Os salários são calculados por hora, baseados não só na capacidade do empregado, mas em suas condições de trabalho. Foi em Victoria que surgiu o conceito dos três oitos: 8h de trabalho, 8h para si mesmo e 8h de descanso.
A arquitetura da cidade é principalmente vitoriana. Por não ter desigualdade social, pessoas de todas a faixas de renda moram próximas, mas em casas de tamanhos diferentes. Na Royal Parade, antiga saída para Sydney, estão algumas das casas mais caras, que chegam a 4,5 milhões de dólares.
A Catedral Anglicana de Saint Paul é a principal da cidade e está situada próxima às estátuas dos grandes exploradores Burke e Wills. A Catedral Católica é a de Saint Patrick e a Congregação de Melbourne é a grande mesquita.
São diversas as opções de entretenimento em Melbourne. O Her Majesty’s Theatre é uma delas, com seus frequentes musicais da Broadway. Ele fica próximo ao Chinatown (maior bairro chinês fora da Ásia), onde está o Flower Drum, eleito um dos melhores restaurantes chineses do mundo.
Quem gosta de museus não pode deixar de visitar o Melbourne Museum, que conta a história natural de todos os tempos – lá também está o cinema Imax, com a terceira maior tela do mundo. Outro museu interessante é o Immigration Museum, que reúne a história de todos os povos que migraram para Victoria.
Os amantes de arte precisam conhecer o Federation Square, com mais de 20 galerias ao longo de cinco quarteirões. Lá se vê artistas de rua, aulas de ginástica ao ar livre, festivais gastronômicos e apresentações culturais.
O Royal Exibihion Building foi construído para receber eventos e frequentemente é palco de feiras e conferências. Ele foi a sede do primeiro parlamento nacional, enquanto a capital Camberra estava em construção.
Outro passeio interessante é o Skydeck 88, no prédio Eureka, que proporciona uma vista incrível da cidade. O prédio foi nomeado em homenagem à Estocada Eureka (movimento à favor da justiça no trabalho, ocorrido durante a Febre do Ouro).
O bairro italiano fica em Carlton, onde está a famosa (e deliciosa) cafeteria Brunnetti. Perto dali, localiza-se a Universidade de Melbourne, que foi a primeira de Victoria. O bairro é um bom local para se morar, pois fica perto do centro e não há necessidade de pegar a rodovia.
Entre a Elizabeth e a Burke Street está a Zona Central, com as principais lojas da cidade. Outra opção para compras é o Queen Victoria Market, um mercado aberto onde se encontra frutas e verduras, carnes, laticínios, roupas, calçados e até souvenirs.
.
UM POUCO MAIS SOBRE MELBOURNE
- Durante a Febre do Ouro, se tornou a cidade mais rica do mundo.
- 23% de sua população é formada por imigrantes.
- Durante sua construção, estabeleceu-se que as ruas deveriam ter pelo menos 30 metros de largura e que não se deveria caminhar mais de 15 minutos para chegar a um parque ou jardim.
- Como em todo o país, a mão é inglesa e se pode dirigir a partir dos 16 anos, após fazer aulas teóricas e práticas.
- O comércio funciona das 9h às 18h.
- No verão, a temperatura chega a 30ºC.
- Nos últimos 100 anos, só nevou duas vezes.
- É a segunda cidade com mais parques em área urbana do mundo.
- É a terceira cidade que mais se fala grego.
- É a quarta cidade com mais judeus.